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AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


domingo, 30 de junho de 2013

Tintin on the Moon - O jogo de ZX Spectrum

E agora, para recordar outra relíquia...
 
Este jogo era um dos meus favoritos, nos tempos esquecidos do bom e velho Spectrum.

 
O ecrã de carregamento. Assim que as risquinhas
clássicas paravamde chiar, o foguetão arrancava
e lá íamos à aventura.
Primeiro, porque era baseado na minha história favorita do Tintin (uma história em 2 partes chamadas "Rumo à Lua" e "Explorando a Lua") e que conta as peripécias do herói e companhia para chegar ao nosso satélite e para o explorar, tendo no processo que lidar com a sabotagens do Coronel Jorgen (um dos inimigos do Tintin) e o seu cúmplice, Wolff.
 
Segundo, porque dentro da simplicidade dos jogos da época, era muito divertido, ponto final.
 
O jogo, cujo título era enganoso, dado que o objectivo era chegar à lua, e terminava aí (devia chamar-se "Destination Moon", para ser mais correcto), consistia em dois modos de jogo distintos.
 
 
Nos níveis ímpares, comandávamos o icónico foguetão através de campos de meteoros. Havia, nesses níveis, 3 tipos de objectos contra os quais podíamos colidir, tendo efeitos diferentes:
Aspecto dos campos de meteoros
- Esferas vermelhas - faziam avançar na viagem (a distância percorrida entre a Terra e a Lua era vísivel numa escala na parte inferior do ecrã de jogo)
 
- Esferas amarelas - davam energia (essencial para ter tempo de jogo nos níveis pares e a chave para terminar o jogo)
 
- Meteoros - faziam perder energia (a mesma que era obtida com as esferas amarelas).
Assim que apanhávamos determinado número de esferas vermelhas (ou seja, avançávamos determinada distância no trajecto), passávamos aos níveis pares.
 
 
Os níveis pares passavam-se dentro do foguetão. Aí, jogávamos como Tintin e tínhamos de fazer 3 coisas diferentes, relacionadas com actos de sabotagem do vilão (presumía-se que era o bom e velho Jorgen) para conseguir progredir ao nível seguinte:
 
- Desactivar todas as bombas
 
- Apagar todos os incêndios (após encontrar o extintor)
Aha! Uma das bombas!
- Soltar os membros da tripulação que o sabotador amarrava (isto é, o Capitão Haddock e o Pror. Tournesol).
 
A tarefa nem sempre era fácil. Em primeiro lugar, o sabotador andava pela nave a provocar mais incêndios e a re-amarrar os nossos amigos, e quando em contacto directo, punha o Tintin KO durante uns preciosos momentos. Sendo certo que lhe podíamos fazer o mesmo esguichando o extintor para cima dele, ele nunca ficava por terra tempo suficiente (ou pelo menos, assim parecia). Em segundo lugar, os níveis eram progressivamente maiores, de cada vez que entrávamos nesta fase.
Na coluna da esquerda temos a informação
que Haddock está preso e há pelo menos um
incêndio para apagar. O mauzão de pistola é
o sabotador.
O truque, é claro, consisitia em munirmo-nos de quantidades generosas de esferas amarelas durante a fase de pilotagem do foguetão, caso contrário, a energia chegava a zero e perdíamos o jogo. Assim, com quantidades copiosas de energia, não era muito difícil conseguir. Desde que não ficássemos parados feitos totós, é claro.
 
Depois da última fase, éramos premiados com o que passava por uma cutscene naqueles tempos: o foguetão pousava na lua (numa cena suspeitamente parecida com a do lançamento da nave no início do jogo) e tínhamos, instantaneamente, a certeza de um trabalho bem feito.
 
Um clássico, quanto mais não seja, por ter sido a primeira adaptação deste herói de BD a um videojogo.
 
Corre, Tintin, corre! (para quem ainda não percebeu, este jogo envolvia
muita correria a apagar fogos - literalmente)
 
 
 

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