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Neste blogue iremos encontrar (ou reencontrar) pedaços da imaginação e criatividade humana nas mais diversas formas e feitios - Livros, Banda desenhada, Cinema, TV, Jogos, ou qualquer outro formato.

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AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dracula 3000 - A capa do DVD

Adoro filmes maus. É verdade, deliciei-me com o Plan 9 From Outer Space, vi a maioria dos filmes do Uwe Boll com um sorriso na face, ri-me como um tolo a ver o Troll 2.

Nesse espírito, quando li críticas a devastar o "Dracula 3000", achei que me ia divertir igualmente.

Grande erro.

Os outros filmes que mencionei são tão maus que chegam a ser brilhantes (pelo menos são divertidos); este limita-se a ser mau. Tão mau que, quando o terminei (mais do que muita gente conseguiu, pelo que leio), não conseguia, na minha mente, pensar nele como "aquele filme" mas apenas "aquela m€rd@".

Temos uma longa metragem sem pés nem cabeça sobre uma nave no ano 3000 que recupera uns caixões numa nave perdida vinda do planeta (ou sistema solar, ou galáxia, algo assim) "Carpathian", e num deles vem um vampiro vestido de fraque à moda do século XIX chamado...

Disseram "Drácula"?

Errado. Chama-se Orlock, provavelmente numa tentativa de se armarem em cultos ao fazer uma alusão ao "Nosferatu", a primeira versão cinematográfica do romance de Bram Stoker. De resto, atiram para o meio umas alusões soltas ao livro e acham que fica o assunto resolvido.

Pelo meio, temos Casper van Dien em modo canastrão e uma Erika Eleniak a passar do prazo de validade.

Se o filme é tão mau, porque falo dele?

Em primeiro lugar, serve de aviso a quem ler isto. Vi uma crítica no IMDB que dizia que o filme era mau que chegue para forçar a Helen Keller a sair da sala e acho que têm razão (eu vi até ao fim, mas como me gosto de armar em forte...).

Segundo, porque houve uma coisa de que gostei. Vá lá. Qual é o título deste post?
Exacto!

O DVD (que eu saquei dum bargain bin, graças a Deus que só fiquei 2 euros mais pobre por causa disto) tem uma capa porreira.
Não é nenhuma obra de arte transcendente, note-se. Mas é gira. Faz lembrar uma figura do H.R. Giger, ou a capa de um dos livros da série Necroscope. E tem um subtítulo reminiscente do do filme Alien, o 8º Passageiro ("No Espaço Ninguém Te Pode Ouvir Gritar").
Olhando para ela, parece que houve algum cuidado na produção do filme. Ok, isso torna-a uma capa mentirosa. E um caso clássico de não julgar, neste caso, o filme pela capa.

Quem fez a capa colocou algum cuidado na sua produção. Como tal, merece os parabéns. O restante pessoal que produziu o filme merece umas palmadas e um olhar reprovador de "Que vergonha!".

Aqui está. A única qualidade redentora do filme.

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