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Neste blogue iremos encontrar (ou reencontrar) pedaços da imaginação e criatividade humana nas mais diversas formas e feitios - Livros, Banda desenhada, Cinema, TV, Jogos, ou qualquer outro formato.

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AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Doctor Who - The Forgotten

Gosto bastante do Doctor Who. Não sou fanático, e nunca vi episódios do 1º, do 2º ou do 3º Doctor. Vi alguns do 4º, bastantes do 5º, vários do 6º e do 7º. Nunca vi o filme com o 8º e ainda não deitei a mão ao 11º.
Quem me conquistou mesmo foram o 9º e o 10º. Particularmente o 10º.

Quem não conhece a série, neste momento deve achar que bebi uns copos a mais.
Eu explico. O personagem principal da série, conhecido apenas como "Doctor", é um alienígena (humanóide) de uma raça de viajantes (pelo espaço e, principalmente, pelo tempo) chamados Time Lords, do planeta Gallifrey.

O Doctor tem uma paixão particular pela Terra e, como tal, está sediado nela a maior parte do tempo, embora as suas aventuras o levem a todos os cantos do espaço e do tempo, e mesmo a outros universos.

A história dos números é a seguinte: sempre que um Time Lord está perto da morte, pode regenerar e transformar-se num sujeito novo - literalmente. O corpo físico altera-se, bem como certos traços da personalidade. Mantém as memórias das suas encarnações anteriores, bem como as suas características mais fundamentais. O resto muda. Assim, até 2012, e ao longo de décadas, tivemos já 11 encarnações diferentes do Doctor, cada qual com o seu look e as suas manias.
Na verdade, tratava-se de um artifício para poder prosseguir a série (entre nós desde 1963, com alguns hiatos) mudando o actor principal, mas tornou-se um elemento fundamental nos enredos de muitas histórias.

Assim, vimos já o Doctor a ter inúmeras aventuras, viajando no seu veículo TARDIS (que significa Time And Relative Dimension In Space, e que por fora está bloqueado com a forma de uma cabina telefónica azul da polícia mas por dentro é enorme e tem vários pisos), seguido por diversos companheiros e enfrentando todo um leque de inimigos - os Cybermen, os Sontarans, o Master, só para citar alguns, mas principalmente os Daleks - com quem os Time Lords tiveram a Guerra do Tempo, que culminou com a extinção aparente das duas facções, apenas com alguns sobreviventes.

Nesta história, The Forgotten, da autoria de Tony Lee e Pia Guerra (com colaboração de diversos outros desenhadores), temos o 10º Doctor amnésico, acompanhado de Martha Jones, encurralado num museu dedicado a si, num local inespecífico no tempo e no espaço.
Tenta recuperar a memória com recurso a objectos pessoais que usou nas primeiras 9 encarnações, que lhe trazem flashbacks e restauram parcialmente a memória.
Mas alguém que controla o museu quer que ele regenere uma vez mais, e não que recupere as suas memórias e habilidades.
Nesta história, nada é o que parece à primeira vista... O inimigo, que parece ser familiar - demais; Martha, com comportamentos e informações que não devia ter; o próprio desaparecimento misterioso do TARDIS.

Esta é, à semelhança do que tenho feito noutros posts, uma revisão de uma obra mais dirigida a quem aprecia o material de origem, como acontece comigo. Sendo esse o caso, a mini-série, entretém e diverte por um bocado, tendo ainda alguns insights sobre a Guerra do Tempo (para aqueles a quem escapou alguma coisa ao ver a série de TV); e se o vosso Doctor favorito for o 10º (que até à data foi o que mais gostei), vale a pena espreitar esta história...


Capa do TPB, com ilustração de Ben Templesmith

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