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Neste blogue iremos encontrar (ou reencontrar) pedaços da imaginação e criatividade humana nas mais diversas formas e feitios - Livros, Banda desenhada, Cinema, TV, Jogos, ou qualquer outro formato.

Viajaremos no tempo, caçaremos vampiros e lobisomens, enfrentaremos marcianos, viajaremos até à lua, conheceremos super-heróis e muito mais.

AVISO IMPORTANTE: pode conter spoilers e, em ocasiões especiais, nozes.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

1984

Aviso para os incautos: 1984, de George Orwell, não é um livro para ler de ânimo leve. Nem quando se está com o espírito em baixo. Não.

É um livro sobre horror e opressão. Sobre a perda das liberdades básicas dos indivíduos, sobre a manipulação das massas pelos governos e obediência cega. É um livro sobre a cultura do medo, da indiferença, da falta de esperança. Sobre filhos educados para trair e denunciar os pais por crimes que não chegam a acontecer, sobre distorção do passado, do presente e do futuro. Sobre o Grande Irmão e o Partido, sempre vigilantes, sempre a controlar o povo com rédea curta e mão de ferro. Sobre o definhar da linguagem e, por arrasto, do pensamento. Sobre guerras eternas, contra inimigos que, provavelmente, não existem. Sobre tortura e a anulação completa do ser humano, pelo próprio ser humano.



É um livro sobre tudo isso. É uma obra de ficção. Mas poderia ser real. Qualquer semelhança entre a realidade do livro e a nossa realidade não é uma coincidência, é, sim, motivo para ter medo. Muito medo.

1984, de George Orwell, não é um livro para ler de ânimo leve. Mas devia ser um livro de leitura obrigatória para todos.

1 comentário:

  1. Apenas um dos meus livros favoritos.
    Já o li cerca de muitissímas vezes, e encontro sempre algo mais interessante em que pensar. Deixando aqui "o" spoiler (não um, mas sim "o"), o simples facto de a própria Resistência ser arquitectada pelo Governo é algo maquiavelicamente genial. Leitura obrigatória, concordo. Não como livro de entretenimento, mas como obra bastante mais profunda sobre a alma humana e a sua capacidade de se deshumanizar.

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